A Assembleia Legislativa de São Paulo será palco de uma ofensiva da base do governo João Doria (PSDB) com abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra o que os deputados definem como “aparelhamento de esquerda”das universidades públicas paulistas e “gastos excessivos” com funcionários e professores. Entre…
Bolsonaro encerra grupo de trabalho que identificava ossadas de vítimas da Ditadura Militar
O grupo era vinculado à Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Por ESTADÃO CONTEÚDO São Paulo – O Decreto 9.759 do presidente Jair Bolsonaro que acaba com conselhos e comissões…
Governo barganha democracia por apoio à Reforma da Previdência
O atual governo decretou neste mês a extinção de mais de trinta conselhos e comissões nacionais. Dez destes estão relacionados aos povos indígenas e às áreas ambiental e do campo. Estas medidas agradam a bancada ruralista, que vê tais instâncias…
O cheiro do fascismo em oitenta tiros: estrutura e conjuntura de um assassinato em Guadalupe
O fato de alguns aspectos e elementos, como o racismo e a violência policial, serem estruturais de determinada formação social e de seu padrão de dominação de classes não significa, absolutamente, que eles não estejam sujeitos a variações conjunturais, podendo ser reduzidos ou intensificados a depender da correlação de forças na sociedade. Desde o fim da escravidão, a Polícia do Rio de Janeiro tem como alvos preferenciais os setores mais pauperizados e periféricos da classe trabalhadora assalariada, os quais, em sua maioria, são negros e habitam as regiões mais precarizadas e favelizadas do estado.
A jovem cientista de 29 anos por trás do algoritmo que capturou o buraco negro
Esta quarta-feira, 10 de abril, ficará marcado como uma data histórica para a ciência após um grupo de cientistas divulgar a primeira imagem já capturada de um buraco negro. Mas o que pouca gente pode ter conhecimento, até agora, é que uma jovem cientista de 29 anos é uma das principais responsáveis por construir o algoritmo que foi capaz de capturar a icônica imagem.
Uma sessão do Colégio Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), realizada na manhã desta quinta-feira (11), decidiu pelos nomes que constarão na lista tríplice a ser enviada ao governo para a escolha do próximo reitor da instituição. Só que algo inédito aconteceu. Pela primeira vez, a maioria dos professores conselheiros não seguiu o resultado das urnas. Encabeça a lista um candidato que não participou de nenhum debate e não passou pela consulta eleitoral.
Nesta sexta-feira (26) em Brasília, lideranças das centrais sindicais – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Única dos Talhadores (CUT), CSP-Condutas, Nova Central Sindical (NCST), Intersindical e Central dos Sindicatos Brasileiros – se reuniram com o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner, para discutir a proposta de reforma da Previdência (PEC 06/2019), que tramita na Câmara dos Deputados por iniciativa do governo Bolsonaro.
No dia 12 de Março assistimos, perplexos ou cínicos, a Polícia Civil e o Ministério Público apresentarem o policial militar reformado Ronnie Lessa e policial militar expulso da corporação Elcio Vieira de Queiroz como os assassinos da vereadora do PSOL Marielle Franco[1]. Mas esse não era o fim da história: a imprensa questionou os agentes de segurança sobre as relações entre Lessa e a família Bolsonaro: o filho do presidente que namorou a filha de Lessa, o fato de Lessa e Bolsonaro serem vizinhos de rua no mesmo condomínio da Barra; etc.
Em 25 de março de 2019, o presidente do Brasil Jair Bolsonaro, recém eleito e empossado com uma agenda de extrema direita, indicou aos quartéis que fizessem a « devida comemoração » do golpe militar de 1964. Não é nenhuma surpresa, considerando que durante anos sustentou na porta de seu gabinete de deputado federal um cartaz onde dizia que « quem procura osso é cachorro », referindo-se de forma pusilânime ao périplo árduo e sofrido de famílias e amigos em busca dos mortos e desaparecidos produzidos pelo regime. Após o elogio à Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel que esteve à frente da tortura nos porões da ditadura militar, por ocasião do voto pelo impeachment da presidenta Dilma Roussef, realizado então pelo deputado, não se poderia esperar outra coisa. Até o presidente atual do Chile, Sebastian Piñera, insuspeito de esquerdismo, considerou « infelizes » as declarações bizarras e agressivas proferidas por Bolsonaro e sua equipe em visita recente àquele país. Ali morreram, sumiram ou foram torturadas 38.254 pessoas, oficialmente constatadas por três Comissões da Verdade institucionais.
Sean Coughlan Da BBC News Um professor de ciências da zona rural do Quênia, que doa a maior parte de seu salário para apoiar os alunos mais pobres, ganhou um prêmio de US$ 1 milhão (R$ 3,9 milhões) ao ser…