Ao longo da vida de uma mulher negra, ela se depara com diversas nuances do racismo.
Já na infância, ela tem a percepção que é alguém diferente dos demais e com o passar dos anos, essa subjetividade vai ganhando outras formas.
Na adolescência, surgem anseios, dúvidas e desejos, comuns da idade, mas ela se vê como um ser invisível, ou visivelmente cobiçado. Seu corpo é objetificado e suas capacidades subjugadas. Ela se depara com a solidão, se agarra aos seus, não entende o porquê de ser preterida. Não importa o quão inteligente e sábia ela seja. Não importa se é atriz, cientista, jornalista, engenheira ou empregada doméstica. Ela não é desejada enquanto mulher. Ela é exposta a sua fragilidade de uma maneira muito cruel. Ela se sente apenas um corpo. Ou nem isso.
Ela sofre. Sofre e enfrenta. Não lhe resta outra opção. Ergue a cabeça e segue em frente. Cai e levanta, quantas vezes forem necessárias. É assim que a veem, como fortaleza. E abusam disso. Ela carrega no corpo e no coração todo peso de ser uma mulher de cor. Uma mulher de várias CORES PRETAS.
FICHA TÉCNICA
Direção, roteiro, produção, fotografia: Stella Tó Freitas
Imagem, montagem, fotografia e finalização: Tiago Vidal
Produção Executiva: Stella Tó Freitas
Produtora: KöK Films
Entrevistas: Lucia Talabi, Kamilla Albino, Simone Pedro, Daniela Abreu, Tamillys Lirio.
Direção, roteiro e produção: Stella Tó Freitas
Imagem e finalização: Tiago Vidal
Entrevistas: Lucia Talabi, Kamilla Albino, Simone Pedro, Daniela Abreu, Tamillys Lirio.